Apesar de 2015 ter sido um ano de dificuldades para a economia brasileira que vem sofrendo um sério processo de desaceleração, os trabalhadores do setor da Alimentação de São Paulo e Região foram à luta em defesa dos seus justos e legítimos interesses. Ou seja, em defesa dos direitos realizamos inúmeras ações com vistas à valorização dos salários, criação de novos empregos e a retomada do crescimento econômico.
Se os resultados não foram assim tão satisfatórios a culpa não foi por ausência de luta. Pelo contrário, como em outros momentos passados, soubemos fazer o enfrentamento com vistas a assegurar o que entendemos ser um direito e do qual jamais abrimos mão.
Apesar das inúmeras tentativas dos setores conservadores que não aceitam a democracia, nem a participação dos trabalhadores na luta por uma sociedade econômica e socialmente mais justa, ainda assim, travamos o bom combate em defesa de uma agenda trabalhista que visa retomar o crescimento da economia com inclusão social, apesar do governo da presidente Dilma se fazer surdo e mudo no diálogo com os movimentos sociais, bem como no atendimento às nossas reivindicações.
Em função do agravamento da crise econômica, com queda na produção e das vendas, em alguns setores, redução do Produto Interno Bruto (PIB) e descontrole das contas públicas, além da inflação, juros altos e desemprego nos setores dinâmicos que tradicionalmente são geradores de empregos de qualidade, este ano a população brasileira foi às ruas manifestar sua opinião e descontentamento, bem como a exigir mudança de rumo na economia e decência na política.
E nas ruas pretendemos ficar no sentido de mudar o rumo da economia que neste momento beneficia apenas os que vivem da especulação financeira em prejuízo do que trabalham e geram riqueza.