Hoje, 03/06, na terceira reunião com os patrões, contando com a mobilização dos trabalhadores nas empresas deste setor, não arredamos o pé de ter como reajuste no mínimo a inflação (INPC) do período.
E foi com esta postura que recusamos, desde a primeira reunião, todos os números, baixíssimos, que nos foram apresentados na mesa com o agravante de todos eles serem divididos em duas vezes.
Hoje, na mesa de negociação, demos um basta nesta história do trabalhador ter que ficar “pagando o pato” em todas as crises políticas/econômicas no nosso pais. Se não fosse colocada uma proposta digna que atendesse os trabalhadores iríamos para o estado de greve já na segunda-feira.
Os patrões vendo que nós não estávamos brincando e os trabalhadores, nas suas empresas, estavam mobilizados e preparados para a greve, recuaram e apresentaram uma proposta que entendemos atender os anseios dos trabalhadores deste setor.
A proposta de 9,83% de reajuste, para salários até $ 11.000,00, piso de R$ 1.491,13 e um reajuste de 13,75% na cesta básica/vale alimentação, que passa ter o valor de R$ 183,00 mais a inclusão de duas cláusulas sociais e a manutenção das demais cláusulas existentes, foi aceita pela nossa bancada que a partir de segunda-feira, 06/06, estaremos levando para as assembleias nas empresas deste setor.
Parabéns para os trabalhadores do Azeite e Óleo. Está provado mais uma vez que com mobilização e união alcançamos nossos objetivos.
Nos reservamos o direito de corrigir quaisquer erros ortográficos e/ou de digitação.
