Ontem, segunda-feira, 20/06, aconteceu a primeira reunião com os patrões do setor de Cacau e Balas que tem data base em 1º de junho.
Como já era esperado, os patrões não nos surpreenderam, pois estão todos eles, não importa o setor, afinados no mesmo discurso, ou seja, a malfadada crise.
Crise que não fomos nós trabalhadores que criamos, muito pelo contrário, somos os mais prejudicados por ela.
Somos nós que temos nossos salários corrigidos só depois de 12 meses, enquanto eles, patrões, a qualquer chuvisco já falam em tempestades, desastres e tsunamis reajustando seus preços.
Eles apresentaram um “pacote de maldades” tão grande que as propostas deixam bem claro o desrespeito que eles têm com os seus trabalhadores.
Para uma inflação (INPC) do período que está em 9,82% a proposta foi, acreditem, de 4%, divididos em duas vezes, sendo 2% em junho/16 e 2% em janeiro/17 com limite até R$10.000,00, salários superiores serão reajustados com parcela fixa de R$ 400,00.
Na cesta básica/vale alimentação também foi mantido o índice de 4% com reajuste em duas vezes passando a valer R$ 173,40 a partir de junho/16 e R$ 176,87 em janeiro/17. Para o PLR foi ainda pior, além de não reajustarem o valor pago referente a 2015, diminuíram o valor para empresas que têm até 100 funcionários.
De pronto recusamos estes absurdos que eles insistem em falar que são propostas. Deixamos bem claro que temos vários pontos a discutir, que não são só os econômicos, e que só teremos três reuniões da mesma forma como foi nos outros setores, a partir daí, se eles continuarem brincando de fazer negociação, entraremos em estado de greve pois os trabalhadores estão mobilizados e gritando bem alto: Nós não vamos pagar o pato.
Participaram desta reunião nossos dirigentes Batista, José Ferreira e Josenildo que contaram com o apoio do advogado Nelson.
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