Na terça-feira (26/04), após duas reuniões, os representantes do setor de Carnes e Derivados, data base em 1º de abril, até que avançaram um pouco em relação a 1ª reunião do realizada na quinta-feira (12/04), mas não chegaram onde queremos.
Vale lembrar que na quinta-feira (12/04) o representante dos patrões falou muito, mas não disse nada. Não trouxe nenhuma proposta para o reajuste, disse apenas que qualquer valor acordado teria que ser dividido em duas vezes, ou seja, concluímos que pela primeira vez na história das negociações não iríamos dividir nada em duas vezes. Só estes patrões da carne para fazer uma proposta dessa.
Na segunda reunião que foi realizada na terça-feira (26/04) eles apresentaram uma proposta de 7% para o reajuste, só que em duas vezes, 5% retroativos a 1º de abril e 2% em 1º de outubro e reajuste do valor da cesta básica/vale alimentação para R$ 120,00. Sem dizer que eles não avançaram nada nas outras cláusulas da convenção coletiva que, vale a pena dizer, é uma das mais pobres da categoria da alimentação, que nem multa para empresas que não fazem plano de metas (PLR) tem.
Desta forma recusamos a proposta, pois o índice de inflação (INPC) está em 9,90% e não podemos fechar o acordo sem garantir ao menos a reposição da inflação, que tanto tem feito o trabalhador sofrer com as altas dos preços.
Não ficou agendada nova data para a 3ª reunião. Esta negociação abrange todo o Estado de São Paulo e está sendo coordenada pela nossa federação Fetiasp.
Nosso sindicato esteve presente nas duas reuniões e foi representado pelos dirigentes Batista, Ferreira, Mario da Vida e Rubens.
