top of page

Philips Morris ameaça com demissões em massa na sua unidade em Barueri

Ação do sindicato é de resistência às demissões, contra a terceirização e pelo cumprimento do acordo.


O ano mal começou e a nossa categoria da Alimentação já enfrenta a ação empresarial negativa aos interesses dos trabalhadores. A nossa luta hoje, 4/1, é na empresa Philips Morris, umas das maiores indústrias de cigarros do mundo e, segundo o jornal Valor Econômico de 19/10/2021, seu lucro global avançou de 5,2% no 3º trimestre de 2021. Ou seja, alcançou US$ 2,43 bi (dois bilhões e quatrocentos e trinta bilhões de dólares) que, em Real (valor de hoje) dá aproximadamente R$ 13.729 (treze bilhões e setecentos e vinte e nove milhões).


Ainda segundo o Valor “No mercado brasileiro, houve alta de 5,4%, refletindo uma menor prevalência de comércio ilícito em meio à redução das brechas de preços com produtos legais e ao impacto das restrições impostas nas fronteiras”.


Entretanto, em pese essa grandiosidade da Philips Morris, quando nada mais é do que riqueza gerada por trabalho duro dos seus empregados aqui e fora do Brasil, ela desconsidera esse esforço e demite de maneira irresponsável para satisfazer aos mesquinhos interesse dos seus acionistas e, sua infinita ganancia por mais lucro em prejuízo de quem de fato trabalha.


Não bastasse isso e para elevar ainda mais os seus astronômicos resultados a empresa vem fechando unidades, dentro de uma politica de redução de custos, demitindo trabalhadores e terceirizando suas atividades. Ação que resulta em precarização das relações de trabalho.


Cumpre aqui lembrar que está andamento o processo de negociação coletiva e a data-base do setor de Tabaco é 1º de janeiro. Negociação já em atraso exatamente pelas dificuldades criadas pelos patrões deste setor que estão cada vez mais ricos, porém ficam enrolando para não pagar o que é devido aos seus empregados.


O caso da unidade Barueri, da Phillips Morris, hoje em processo de demissão em massa a que nos referimos é emblemático, pois revela que a empresa não cumpre acordo, vez que assumiu com o sindicato que representa seus empregados que estaria fazendo reestruturação nos seus negócios, mas que ali não mexeria, não haveria terceirização e os empregos estariam assegurados.


É preciso deixar claro que nós, do sindicato, que representamos os trabalhadores da Philips Morris, não vamos entrar nesse jogo sujo e exigimos, não apenas o cumprimento do foi acertado em negociação entre as partes, mas fundamentalmente que o processo de terceirização seja de imediato interrompido. Pois usaremos da nossa representação instituída para recorrer aos tribunais e, principalmente, para mobilizar os trabalhadores da unidade com o objetivo de fazer a greve, pois esta é a maneira mais eficaz de fazer a Philips Morris sentar com o sindicato na busca de solução de modo a evitar demissões e garantir que os empregos e direitos sejam preservados.


bottom of page