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STILASP marca presença em encontro da FITIASP para debater estratégias para negociações coletivas

  • Foto do escritor: Comunicação STILASP
    Comunicação STILASP
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura

Na manhã desta terça-feira (9), a FITIASP (Federação Independente dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo) promoveu um importante encontro voltado aos dirigentes e assessores dos sindicatos da alimentação. O evento reuniu lideranças do setor para debater os principais desafios e perspectivas das negociações coletivas, reforçando a necessidade de unidade e preparo para as lutas que estão por vir.


Com uma programação diversificada, o encontro trouxe análises sobre temas centrais da categoria e contou com a participação de especialistas e dirigentes sindicais.

A abertura foi conduzida por Paulão, presidente da FITIASP, que destacou o compromisso da entidade na defesa dos trabalhadores e a importância da mobilização frente aos desafios econômicos deste ano.


Na sequência, o advogado Dr. Roberval apresentou um panorama sobre o setor de Doces e Conservas, abordando desafios regulatórios, condições de trabalho e as principais demandas do segmento. Já a Dra. Careen fez um balanço do setor de Carnes e Derivados, ressaltando os impactos das políticas externas, as questões de exportação e a necessidade de fortalecer a organização dos trabalhadores.


O supervisor técnico do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), Fernando Lima, trouxe uma análise da conjuntura econômica que embasa as negociações de 2025. Entre os principais pontos:

  • Taxa de desemprego de 5,8% em junho, a menor da série histórica.

  • Abertura de 1,3 milhão de postos formais nos primeiros sete meses do ano, sendo 253,4 mil na indústria de alimentos e bebidas.

  • Inflação acima do teto da meta, com forte impacto nos preços de alimentos, reduzindo o poder de compra dos trabalhadores.

  • Salário mínimo paulista reajustado em 10%, chegando a R$ 1.518,00 em 2025 e R$ 1.804,00 em 2026, com aumento real previsto de 2,5%.


Fernando também alertou para os impactos das medidas do governo dos Estados Unidos, implementadas pelo então presidente Donald Trump, como o aumento das tarifas sobre produtos brasileiros. Segundo ele, tais decisões podem refletir diretamente na produção, no emprego e nas negociações do setor de alimentação e bebidas em São Paulo.


Encerrando o ciclo de palestras, José Carlos, dirigente do STILASP, apresentou propostas de abono e PLR, além de simulações práticas para os trabalhadores. As discussões apontaram caminhos para proteger o poder de compra e garantir avanços nas mesas de negociação.


O encontro reforçou um recado fundamental: só com mobilização e participação ativa dos trabalhadores será possível conquistar reajustes justos e melhores condições de trabalho diante do cenário econômico nacional e internacional.


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